terça-feira, 23 de dezembro de 2008

NATAL: O PONTO DE VISTA CRISTÃO.

Para mim é uma alegria as muitas tradições que vieram a estar associadas com o Natal, em nossa sociedade. Todas estas tradições combinam para fazer a época do Natal feliz, uma época na qual geralmente nos encontramos mais festivos, generosos e benevolentes. Não sou de forma alguma uma daquelas vozes exigindo a remoção destes prazeres do Natal, prazeres estes que não causam danos e que causam satisfação.

Mas certamente, o significado do que chamamos “Natal” é muito mais profundo do que qualquer destas coisas. É a celebração de um nascimento, o nascimento de Jesus em Belém. A história de José, a virgem Maria, o bebê Jesus, os Pastores e os Magos – e Herodes! – é uma história familiar para a maioria dos americanos. E é certo que assim o seja: nunca na história houve outra virgem que concebesse e desse à luz uma criança! É um evento verdadeiramente extraordinário!

Mas mesmo assim, o significado do Natal é mais profundo do que isto. A coisa mais extraordinária é esta: O nascimento de Jesus não foi o principio da sua existência! Para colocar de uma outra forma, Sua origem não está de forma alguma relacionada com o Seu nascimento.

Se isto é um pouco difícil de entender, não se sinta sozinho. Mas isto é precisamente o que as Escrituras nos dizem. De fato, houve um profeta de Israel, por nome Miquéias, que disse que este que nasceria em Belém era um “cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Isto é, Ele veio da eternidade, para entrar no tempo.

Agora, claramente, esta linguagem é completamente inapropriada com referência a qualquer humano comum. O profeta Miquéias estava mui enfaticamente afirmando o fato de que Jesus não era um homem meramente: Ele é Deus. Ele é Deus como um homem.

Este, e nada menos, é o significado do Natal. É mais do que uma história de um bebê. É a história de como o Deus eterno se tornou um bebê!

Este é um evento que é único na história, tão significante que mudamos nosso calendário por causa dele – Antes de Cristo (a.C.) e Depois de Cristo (d.C.). E é assim mesmo que deveria ser. Toda a história até este ponto estava em antecipação do evento. Desde o tempo quando o homem caiu em pecado e se arruinou no paraíso, a promessa estava aguardando o cumprimento. A promessa foi primeiramente feita a Adão e Eva – alguém da “semente da mulher” viria e destruiria o tentador. Ela foi dada a Abraão – em alguém de sua semente “todo o mundo será abençoado”. Foi dada novamente a Davi, o maior Rei de Israel – seu “maior filho” prosperará em paz em seu trono para sempre. E era na antecipação desta própria promessa que todo o povo de Deus vivia.

E assim, a própria história está centrada nAquele que finalmente veio à Belém. Ele era o cumprimento das antigas esperanças de Israel.

Uma pergunta permanece: a simples questão, “Por que?” Por que, em nome da razão, o Deus eterno se tornaria um homem? A resposta novamente é encontrada nas próprias promessas: Ele veio para ser o Libertador, nosso Libertador do pecado.

A justiça de Deus requer que o pecado seja punido em todas as Suas criaturas. E a punição é a morte. E assim, deixados a nós mesmos, devemos morrer – física, espiritual e eternamente. Não há escapatória – somos incapazes de nos salvar.

O que precisamos, então, é de um Salvador – alguém que esteja disposto a morrer em nosso lugar. Além disso, alguém que seja sem pecado e Ele mesmo, não merecedor da morte. Mas somente Deus é sem pecado – e Ele não pode morrer! Isto é, a menos que se torne um de nós.

E este é precisamente o resto da história. Em Belém Deus se tornou homem para morrer na cruz pelos homens, sofrendo o castigo pelos seus pecados. Em assim fazendo, Ele se tornou nosso Salvador. Ele veio sofrer a condenação da Sua própria lei, a lei que nos condenava.

O Natal, então, marca um evento significante no calendário de Deus da redenção. Ele prometeu salvar, e este primeiro Natal foi o cumprimento desta promessa.

Tudo isto é resumido naquelas palavras familiares de João 3:16: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

Não, nós não temos nada contra as tradições, de forma alguma. Mas os pensamentos que enchem os nossos corações são estes: O Natal é a maior história de amor jamais contada. É a história do maior amor já dado. E é a história do maior Dom – o Senhor Jesus Cristo, nosso Salvador.

Fred G. Zaspel
Tradução livre: Felipe Sabino de Araújo Neto
Cuiabá-MT, 14 de Dezembro de 2004.

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

NATAL: OS CRISTÃO PODEM CELEBRÁ-LO?

Natal é a festa mais popular do ocidente. Tanto os religiosos quanto os seculares o celebram, mas por diferentes razões. Alguns vêem como a melhor época do ano para negócios devido à tradição da troca de presentes. Outros o consideram um tempo para celebrar o nascimento de Jesus. Para ambos é um feriado muito importante.

A palavra inglesa “Christmas” (Natal em inglês) vem de duas palavras antigas: Christes maesse. Elas significam, “the Mass of Christ”. (A missa de Cristo). Vem da Missa Católica onde o sacerdote re-oferece o sacrifício de Cristo na cruz durante o tempo da comunhão. [1]

As Origens do Natal:

As origens do Natal remontam aos tempos antes do nascimento de Cristo quando as culturas antigas celebravam a mudança das estações. No hemisfério norte, na Europa, por exemplo, o solstício de inverno, que é o dia mais curto do ano, ocorre por volta do dia 25 de dezembro. Estas celebrações eram baseadas no declínio do inverno. Já que durante o inverno os animais permaneciam presos, as pessoas ficavam dentro de suas casas, as colheitas não cresciam, etc, sabiam que o inverno passava da metade e por isso faziam deste um tempo de celebração.

No antigo sistema religioso romano, Saturno era o deus da agricultura. Cada ano, durante o verão, o deus Júpiter forçaria Saturno para fora da sua posição dominante e os dias iriam se tornando mais curtos. No templo de Saturno em Roma, os pés de Saturno eram simbolicamente amarrados com correntes até os solstício e inverno, quando os dias começavam a se alongar novamente. Era este solstício de inverno um tempo de celebração e de troca de presentes já que a dureza do inverno começava a desvanecer e os dias a se tornarem mais longos.

25 de Dezembro, especialmente, coincidia com o dia do nascimento do deus-sol chamado Fírgia na cultura antiga dos Bálcãs.

No Império Romano, no tempo de Cristo, o festival de inverno era conhecido como saturnália. A Igreja Romana não permitia a participação na saturnália, até aproximadamente o 4º século, quando ela adotou o feriado e tentou convertê-la na celebração do nascimento do Senhor. Eles a chamavam Festa da Natividade. Esta adoção foi incorporada à cultura ocidental desde então.

Árvore de Natal e Musgo:

Um dos símbolos da vida encontrados na celebração da saturnália era o uso de árvores verdes. Estas plantas que permaneciam verdes durante todo o ano eram, freqüentemente, usadas nas diferentes culturas como símbolo de vida e renascimento. Elas eram, algumas vezes, decoradas como uma forma de adoração nas cerimônias religiosas de algumas culturas e associadas à fertilidade.

O musgo era considerado uma planta curativa e era usado em muitas práticas médicas antigas. Os celtas acreditavam que a planta, que é um parasita das árvores verdes, continham a alma das árvores onde eles viviam. Os druídas usavam o musgo em suas cerimônias religiosas. Os sacerdotes druídas os cortavam e os distribuíam ao povo que os colocavam sobre as portas das suas casas. Eles supunham que isto os protegeria de várias formas de mal.

Em Que Dia Jesus Realmente Nasceu?

Ninguém sabe com certeza em que mês, nem há menção do dia, que Jesus nasceu. Várias teorias já foram levantadas que colocam o nascimento de Jesus em Abril, Outubro e Setembro. Mas ninguém sabe com certeza.

Adicionalmente, o nosso calendário é falho. Ele está, pelo menos, 4 anos atrasado. Isto é conhecido comparando os regristos bíblicos do evangelho e os registros extra-bíblicos conhecidos acerca de Quirino, o governador da Síria (Lc 2:2) e Herodes, o Grande (Mt 2:19) que morreu em 4 A.C.no ano do nascimento de Jesus. Curiosamente, Jesus nasceu 4 anos antes de Cristo.

O Cristão Pode Celebrar o Natal?

O cristão é livre para celebrar esta festa que não somente tem origem pagã, mas também é usada pelos incrédulos para promover o comercialismo? Em minha opinião, isto depende.

O cristão deve manter os seus padrões de retidão e devoção a Deus acima dos do mundo. O Antigo Testamento diz que nós devemos adorar a Deus em verdade de acordo com o que Ele estabeleceu (Ex 20:1-4; Ex 24:12-31:18). Natal não foi estabelecido por Deus. Adicionalmente, não há nenhum registro da igreja primitiva celebrar o nascimento e Cristo.

Por outro lado, existem aqueles que dizem que nós somos livres em Cristo e podemos celebrar qualquer dia que nós quisermos. Paulo diz: “Tudo me é permito, mas nem tudo me convém” (1 Co 6:12, NVI).

Devemos participar de uma celebração originada em um festival e cheia de comercialismo?

Na minha opinião somos livres para celebrar o dia. Aqui está porquê:

Na Bíblia, em 1 Co 10:23-33, Paulo fala acerca da carne sacrificada aos ídolos. Esta carne era freqüentemente vendida no açougue e levantava-se a questão: “Devem os cristãos comer esta carne?” Paulo diz no verso 25: “Comam de tudo o que se vende no mercado, sem fazer perguntas por causa da consciência” (NVI). A origem da carne era, essencialmente, pagã. Muitos animais vinham com o propósito de serem oferecidos como sacrifício para as deidades pagãs e sua carne era oferecida no mercado. Mesmo em referência a isto Paulo diz que era lícito comer desta carne.

Então nos versos 28-29 ele diz, “Mas se alguém lhe disser: 'Isto foi oferecido em sacrifício', não coma, tanto por causa da pessoa que o comentou, como da consciência, isto é, da consciência do outro e não da sua própria. Pois, por que a minha liberdade deve ser julgada pela consciência dos outros?” (NVI). Paulo está dizendo que se você está com alguém que pode ficar escandalizado por você comer carne sacrificada aos ídolos, então não a coma -- não por causa de você, mas por causa da outra pessoa. Em outras palavras, comer esta carne não afeta você. Os falsos deuses não são reais. Eles não têm nenhum poder.

1 Co 8:7-9 ecoa esta idéia. Ela diz: “Contudo, nem todos têm este conhecimento. Alguns, ainda habituados com os ídolos, comem este alimento como se fosse um sacrifício idólatra; e como a consciência deles é fraca, esta fica contaminada. A comida, porém, não nos torna aceitáveis diante de Deus; não seremos piores se não comermos, nem melhores se comermos” (NVI). Ainda que esta passagem mereça um pouco mais de exame, ela ainda traz um senso de liberdade. E, Jesus, definitivamente nos tornou livres.

No entanto, se você ainda não está confortável com esta conclusão e não quer celebrar o Natal, isto está OK. Você deve responder ao Senhor.


Santificação:

O Senhor, através do Seu sacrifício, nos limpou de nossos pecados. Quando entramos em contato com Ele, somos nós que somos limpos. Não há nada nEle que possa ficar imundo. A mulher que tinha fluxo de sangue que tocou Jesus (Mc 5:25-34) foi purificada. Não há ninguém que possa sujar Jesus. Da mesma maneira, Jesus tocou leprosos e eles foram purificados (Mt 8:3). Jesus entrou em contato com muitas pessoas e não houve ninguém que o tornasse impuro. Na verdade, elas que eram purificadas.

Eu penso que este princípio pode ser aplicado ao Natal. Sim, o Natal tem uma origem pagã. Sim, ele é intensamente usado para fins comercialistas. Sim, muitos sequer olham para Jesus. Mas, para os cristãos este é um tempo de refletir acerca do nascimento do nosso Senhor e celebrá-lo. Nós podemos tornar este dia santo.

P. S.:

Devido a sua forte associação ao Catolicismo, o Natal foi, freqüentemente, rejeitado por aqueles que seguiram a Reforma Protestante. Esta oposição foi baseada na crença de que isto contradiz o ensino bíblico da finalidade do sacrifício de Cristo na cruz. (Conforme Hb 9:12, Hb 9:24-26; Hb 10:10-14).

Matthew J. Slick

domingo, 21 de dezembro de 2008

O VALOR DO NATAL

“Eis que a virgem conceberá e dará à luz um Filho, e Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco)” (Mateus, 1.23).

Boa época essa, o natal, para corrigir o maior dos enganos de todos os tempos. É chegada a hora de enxergar Jesus além do menino pobre, sem sorte, do sem-teto que nasce de favor em meio a vacas, jumentos e mal-cheiro, vindo de um povo subjugado, humilhado e sem esperança. Não é possível continuar olhando para Cristo através da miopia milenar com a qual a humanidade só é capaz de vislumbrar presépios de miséria.

Boa época, o natal, para desfazer a idéia de um Jesus desprotegido, sem sorte, e digno da nossa piedade: “coitadinho, tão pequenino naquela manjedoura...” – o que pode Ele fazer por nós? Não fosse o papai Noel, a árvore, as luzes, os presentes, os amigos e o empenho dos clubes logísticos para vender o natal; talvez o Cristo, menino coitadinho, já houvesse caído no esquecimento de muitos, esquecido definitivamente, naquela manjedoura fria e sem conforto .

O natal, para nós, cristãos, deve ser visto e repassado ao mundo na dimensão como o viu Isaías, centenas de anos antes daquela noite fria, quando o Salvador nasceu: “um Menino nos nasceu”, disse Isaias, enxergando pela fé, que Aquele Menino era, de fato, a sua, nossa, única Esperança; “... um Filho se nos deu...”.

Precisamos, mais que tudo, e urgentemente, reconhecer que Jesus é a Dádiva Maior que podemos ter da parte do Criador. Dádiva maior do que a vida, Vida eterna posta pela Graça divina, Fruto da providência e sobrenaturalidade de Deus. “O governo está sobre os Seus ombros...”, disse Isaías! É preciso que reconheçamos - Ele é Rei! Isaías viu pela fé que sobre Seus ombros havia um manto real, porque Ele era e é, Soberano; “Seu nome será: Maravilhoso Conselheiro”.

Precisamos reconhecer que Jesus é o Único capaz de, com a Sua Palavra, nortear a direção das nossas vidas perdidas, como naus à deriva. Seus conselhos diretivos foram, dentre tantos: “Eu sou a Porta”, “Sou o Caminho, a Verdade, e a Vida”, “Eu sou a Videira Verdadeira”, “Sou também o Alfa e o ômega, o Princípio e o Fim”, o “Emanuel”, Deus conosco, a Garantia da nossa vitória. N'Ele somos mais que vencedores!

“Pai da eternidade”: só Jesus detém a vida eterna, pois ela foi gerada n'Ele, Ele é o Acesso à Eternidade, e toda ela reside n'Ele; “Príncipe da Paz”! Isaías entendeu que a Paz completa está reservada para cada um de nós quando com Ele estivermos reinando espiritualmente. “O Meu Reino não é desse mundo”, disse Jesus, certa vez.

Vivermos num tempo em que essas palavras sobre Jesus, nada têm a ver com o natal mercantilista que nos é vendido - natal barato, de um dia...

Boa época esta, o natal, para enxergar Jesus, com os olhos de Deus!

Quem tem ouvidos para ouvir, ouça!

Rev. Ricardo César Vasconcellos

sábado, 20 de dezembro de 2008

O QUE DIZER DA ÁRVORE DE NATAL?

Árvores verdes eram freqüentemente usadas nos antigos festivais religiosos egípcios e romanos, mas a árvore de Natal é uma tradição relativamente recente. Somente após o século XVI a prática se tornou comum. Um antigo drama medieval, que ocorria na preparação para o Natal, descrevia um pinheiro coberto com maçãs numa história, concluindo com a promessa do retorno de Cristo.

É creditada a Martinho Lutero a primeira árvore iluminada. A tradição diz que ele tinha visto estrelas brilhantes cintilando através dos ramos de um pinheiro, numa certa noite, quando voltava para casa. Ele cortou uma pequena árvore e colocou velas acessas em seus ramos para imitar o pinheiro que havia visto. Isto se tornou um ornamento permanente em suas celebrações de Natal.

Conseqüentemente, a prática penetrou lentamente nas celebrações de outros, e hoje, certamente, é uma sólida tradição.

Fred G. Zaspel
Tradução livre: Felipe Sabino de Araújo Neto.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

SUSPIROS DE ORAÇÃO.


As provações da alma e as aflições do coração ganham expressão nos suspiros e soluços, nas queixas e gemidos, mas de uma forma que nunca são produzidos simplesmente pela natureza humana. A palavra “suspiro” tem uma força bem maior em seu uso bíblico que em nossas conversas normais, ou devemos dizer, no linguajar mais moderno, porque há trezentos anos atrás, significava um lamento, ao invés de um sinal de petulância. “Os filhos de Israel suspiraram por causa da servidão” (Êxodo 2.23), o significado disto é explicado no verso seguinte “E ouviu Deus o seu gemido” (v.24). “O seu gemido” expressa a dor e a tristeza dos israelitas sob a opressão de seus senhores egípcios. Também assim, lemos que o penosamente afligido Jó declarou: “Porque antes do meu pão vem o meu suspiro; e os meus gemidos se derramam como água.” (Jó 3.24). Assim, pelos suspiros de oração intentamos aquelas perturbações e aspirações da alma que virtualmente são sinônimos de gemidos.

Um “suspiro” é uma declaração inarticulada, é um clamor indistinto para o resgate. Às vezes, os santos são atacados e perturbados e não podem falar numa linguagem comum a suas emoções: onde as palavras lhes faltam, os pensamentos e sentimentos de seus corações se expressam nos suspiros e clamores. Os trabalhos do coração de um cristão debaixo da pressão do pecado que habita nele, as tentações de Satanás, a oposição dos ímpios, a carga de uma sociedade desagradável, a impiedade do mundo, a vida de submissão à causa de Cristo na Terra, são descritos de forma variada nas Escrituras. Às vezes, fala-se de estar “contristado” (1 Pedro 1.6), de clamar “das profundezas” (Salmo 130.1), de “rugir” (Salmo 38.8), de “desmaiar” (Salmo 61.2), de estar “perturbado” (Salmo 88.15). As inquietações e angústia de sua alma são descritas como “gemidos” (Romanos 8.23). Os gemidos do crente não somente são expressões de tristeza, como também de esperança, da intensidade de seus desejos espirituais, de sua busca por Deus, e seu desejo ardente pela bem-aventurança que ele espera do alto – “E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu... Porque também nós, os que estamos neste tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos, para que o mortal seja absorvido pela vida” (2 Coríntios 5.2,4). Provações da alma deste tipo são peculiares para os regenerados, e através delas o cristão pode identificar-se a si mesmo. Se o leitor agora é tomado por tristeza e suspiros, como um estrangeiro em sua própria terra, então pode-se assegurar que você já não está morto em pecado. Se você se encontra gemendo devido à infecção de seu coração e àquelas obras da corrupção interior que atrapalham o amor perfeito, e de servir sem interrupção a Deus como você deseja fazê-lo, isto é prova de que um princípio de santidade já foi comunicado à sua alma. Se você geme devido às concupiscências de sua carne contra este começo de santidade, então você deve estar vivo para Deus.

O mundano gemeria por sofrimentos comuns da vida, como perda financeira, dor no corpo, a morte de um querido, mas esta é apenas a voz da natureza humana. O mundano nunca chora em segredo sobre o esfriamento de seu coração ou atos de incredulidade. Os “gemidos” ou os “suspiros” são a prova da vida espiritual, o caminhar atrás da santidade, a fome e sede de justiça. Eles são, como Sr. Winslow expressou “os sons guiados para o céu”. Eles são a garantia do resgate (2 Coríntios 5.4). Eles são as marcas da união do cristão com Aquele que é o “varão de dores” (Isaías 53.3). Antes de Jesus curar o surdo, lemos que “levantando os olhos ao céu, suspirou” (Marcos 7.34), o que expressa Sua simpatia com o sofredor, como alguém que “possa compadecer-se das nossas fraquezas” sendo “como nós, em tudo tentado” (Hebreus 4.15). E, outra vez, quando os fariseus vieram a ele “para o tentar”, pedindo um sinal dos céus, vemos Cristo “suspirando profundamente em seu espírito” (Marcos 8.11,12), o que denota Sua santa indignação ao pecado deles, uma tristeza piedosa por suas pessoas, e um pesar dentro de Sua própria alma; porque “ele mesmo, sendo tentado, padeceu” (Hebreus 2.18). Sua santidade sentiu o contato com a maldade. “Quanto mais alguém está próximo do céu, mais ele deseja estar ali. Porque Cristo está ali. Porque quanto mais freqüentes e firmes são nossas visões dEle pela fé, mas anelamos e gememos pela remoção de todas as obstruções e impedimentos. O gemer é um desejo veemente, mesclado com tristeza, pela falta daquilo que se deseja” (John Owen).

Por outro lado, os gemidos e suspiros espirituais do cristão são interpretados por Deus como orações! Aqueles sacrifícios que são aceitáveis a Ele são o “coração contrito e quebrantado” (Salmo 51.17). Os soluços da alma são de grande valor diante dEle. Os gemidos do crente são uma linguagem inteligível ao céu: “porque o SENHOR já ouviu a voz do meu pranto” (Salmo 6.8): aquele “pranto” pode ser uma súplica a Deus que a eloqüência da oração professional não tem. “Senhor, diante de ti está todo o meu desejo, e o meu gemido não te é oculto” (Salmo 38.9).

Nossas lágrimas contam a Ele da tristeza piedosa, nossos gemidos são as aspirações de um espírito contrito. “O SENHOR contemplou a terra, para ouvir o gemido dos presos” (Salmo 102.19,20). Aqui, então, está a consolação – Deus ouve nossos suspiros secretos; Cristo está em contato com eles (Hebreus 4.15); eles sobem ao céu como petições, e são a segurança do resgate.

A. W. Pink

Do livro Studies in the Scriptures – 1947
Tradução livre: Josaías Cardoso Ribeiro Jr. Brasília-DF, 16 de Novembro de 2004.

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

“DIREÇÃO" BÍBLICA?

Recentemente sentei numa reunião onde a maioria fria e
deliberadamente violou um contrato verbal e roubaram assim valores no total
de meio milhão de dólares. Todos eles professavam ser cristãos! Dois de nós
protestaram veementemente, mas em vão.
Cada vez que a questão moral é levantada, alguém afirma que está
buscando “direção bíblica” à medida que procede em seu percurso
pecaminoso.
Essa frase sozinha já é uma bandeira vermelha pra mim, e pode com
freqüência ser uma advertência de hipocrisia e engano. O Senhor nos dá
direção divina em sua Palavra. Sua lei moral é clara e francamente declarada.
Contornar os mandamentos de Deus em nome de alguma direção “superior”
significa justificar um curso de ação obviamente condenado pela Escritura.
Aqueles que querem realmente a direção divina recebem-na de sua Palavra,
claramente escrita para todos ler.
Aqueles que querem contornar a Palavra de Deus com freqüência
recorrem a uma direção “divina” conhecida apenas por eles. Um cristão leigo
admirável me disse ontem que, quando ouve tal conversa sobre direção
“divina” à parte da Escritura, ele espera que a voz a seguir seja do diabo. Eu
posso crer nisso!

Lembro de uma jovem mãe que tentou justificar deixar seu marido por
um homem casado (que tinha abandonado sua família) dizendo que ela tinha
buscado a direção “divina” antes de tomar a decisão. Eu lhe disse que os Dez
Mandamentos deveriam ser consultados para buscar direção divina sobre o
assunto.
A Bíblia fala a tudo da nossa vida. O Senhor deixa claro por toda a
Escritura o que ele requer de nós. Somos clara e ricamente guiados. A questão
é esta: obedeceremos? Seremos guiados?
Pecar é algo suficientemente perverso, mas contornar a Palavra de
Deus e chamar os nossos desejos pecaminosos de direção divina pode apenas
multiplicar o pecado. Da próxima vez que alguém afirmar ter recebido
“direção divina”, pergunte onde ele a conseguiu na Bíblia. Se não tiver
autoridade bíblica, sua direção não é de Deus.

Rev. Rousas John Rushdoony
Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto

Fonte: Texto original publicado no California Farmer, v.243, n.2, 9
agosto 1975, p. 33.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

20 RAZÕES QUE GARANTEM A SEGURANÇA DO CRISTÃO - 4ª PARTE.



Nesta quarta parte eu estarei encerrando este tema que foi de grande valor para a vida de todos aqueles que souberam tirar proveito de textos da Bíblia Sagrada que garantem a segurança do cristão em Cristo Jesus.

61. João 10:26 - O crente é ovelha e não porca lavada (IIPe.2:20-22).
62. João 13:10 - O crente já está limpo do seu pecado (Jo.15:3).
63. I Coríntios 1:30 - Cristo é a justiça do crente.
64. I Coríntios 1:30 - Cristo é a santificação do crente.
65. I Coríntios 1:30 - Cristo é a redenção do crente.
66. Salmos 25:20 - Deus é o refúgio do crente (Hb.6:18).
67. I João 2:22,23 - O crente não pode negar o filho (Mt.10:33; IITm.2:12).
68. Romanos 8:37 - O crente sempre será vencedor (Jo.16:33; Ap.2:7,11,17,26;3:5,12,21).
69. I João 5:4 - O crente vence o mundo.
70. I João 2:14 - O crente vence o diabo (IJo.4:4; Ap.12:11).
71. Romanos 6:14 - O crente vence o pecado (a carne).
72. Romanos 11:29 - O dom de Deus é irrevogável.
73. João 19:30 - Todo o pecado do crente está consumado.
74. Gálatas 3:13 - O crente foi resgatado para sempre da maldição da lei.
75. Apocalipse 5:9 - O crente foi comprado com sangue (ICo.6:20;7:23; IPe.1:18,19).
76. Salmos 90:17 - É Deus quem efetua a obra no crente (Jo.3:21; Ef.3:20; Is.26:12;64:4; Fp.2:13).
77. João 17:20 - Cristo intercedeu pelos crentes, e continua intercedendo (Hb.7:25; IJo.2:1; Rm.8:34).
78. Romanos 8:26,27 - O Espírito Santo intercede pelo crente.
79. II Coríntios 1:20 - Jesus é o "Amém" das promessas de Deus (Jo.6:47).
80. I Pedro 4:1 - O crente já cessou do pecado (Rm.6:14; IJo.3:9).

Sempre que você se sentir culpado e inseguro quanto a sua salvação, lembre-se que em Cristo Deus te colocou numa posição de honra. Volte aos estudos destes textos da Bíblia Sagrada e continue crescendo na graça e no conhecimento de Cristo Jesus.
É através da Bíblia, a Palavra de Deus que seremos libertos (Jo 8.32).

Edécio Augusto.

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

20 RAZÕES QUE GARANTEM A SEGURANÇA DO CRISTÃO - 3 ª PARTE.


Na 3ª parte que tem como propósito apresentar as 80 razões que garantem a salvação do cristão, creio que aqueles que estão desfrutando destes textos e procurando tirar o máximo de proveito, certamente estão sendo muito abençoados.

41. Mateus 28:20 - Jesus está com o crente todos os dias até o fim dos séculos.
42. Romanos 8:1 - Nenhuma condenação há para o crente (Rm.8:33,34).
43. Romanos 8:30 - Sendo justificado, o crente também será glorificado.
44. Romanos 8:28 - Todas as coisas cooperam para o bem do crente (Gn.50:20).
45. Romanos 8:35-39 - Nada poderá separar o crente do amor de Deus (Jo.13:1).
46. I Coríntios 3:15 - O crente infiel será salvo como pelo fogo (ICo.5:1-5;11:29-32).
47. I Coríntios 1:8 - O crente será confirmado até o fim (Rm.16:25; IITs.3:3).
48. Filipenses 1:6 - Deus mesmo terminará a obra no crente (Fp.2:13).
49. Colossenses 3:3 - A vida do crente está escondida com Cristo em Deus.
50. Efésios 5:27 - A igreja será sempre irrepreensível (IICo.11:2; ICo.12:26,27).
51. I Tessalonicenses 5:1-10 - O crente não será surpreendido na vinda do Senhor.
52. II Timóteo 2:13 - O crente infiel será salvo pela fidelidade de Deus (Rm.3:3).
53. Hebreus 13:5 - O crente jamais será abandonado por Deus.
54. I João 5:1 - O crente é nascido de Deus, e não pode "desnascer"
55. I Pedro 1:4 - O crente possui a natureza divina.
56. Romanos 8:9-11 - O crente é propriedade de Cristo (ICo.6:19,20).
57. I Tessalonicenses 5:23,24 - O crente é conservado irrepreensível.
58. I João 5:16 - O crente não pode pecar para a morte eterna (IJo.3:9;5:18).
59. I Coríntios 12:3 - O crente não pode blasfemar contra o Espírito Santo (Mt.12:32; Mc.9:39,40;Lc.11:23; IJo.5:10; Jo.3:33).
60. I João 2:19 - O crente é perseverante na fé (Mt.10:22;24:13; IIJo.9; Ap.13:10;14:12).

Continue perseverando na leitura destes textos: lendo, entendendo, meditando para que em Cristo você se sinta cada vez mais próximo de Deus. Não há como ser o contrário.

Edécio Augusto.

terça-feira, 9 de dezembro de 2008

20 RAZÕES QUE GARANTEM A SEGURANÇA DO CRISTÃO - 2ª PARTE.


Abaixo, mais vinte razões que garantem a salvação de todo aquele que um dia fez uma decisão sincera ao lado de Cristo.
O autor é desconhecido, mas Deus o usou para revelar estas verdades e promessas que Ele mesmo nos deixou para a nossa segurança. Analise com atenção:

21. Hebreus 12:2 - Jesus é o Autor da fé, e por isso, o crente não pode perdê-la (Fp.1:29; ICo.3:5; At.18:27; Gl.5:22; IITs.3:2).
22. Romanos 16:25 - O crente é guardado pelo poder de Deus (IITm.1:12; Jd.24).
23. Hebreus 6:17 - A salvação do crente se fundamenta em duas coisas imutáveis: a) a promessa (Js.21:45; At.13:32; IICo.1:20; Ef.3:6; Hb.9:14,15;10:23; IJo.2:25); b) o juramento (Hb.6:16). Só a promessa, sem o juramento já era em si mesma suficiente, mas Deus querendo mostrar a imutabilidade daquilo que Ele decretou, foi além da promessa, fazendo juramento. E Deus foi ainda mais além quando jurou pelo Seu próprio nome, porque não havia outro nome superior ao Seu (Hb.6:13,16; Jr.44:26;Nm.23:19).
24. Salmos 37:33 - O crente jamais será condenado (Sl.89:30-35; ICo.11:32).
25. Salmos 37:23,24 - Se o crente cair, não ficará prostrado (Sl.145:14; Pv.24:16; Jó 4:4; Rm.14:4;Mq.7:8).
26. Salmos 121:3 - O crente pode cair da graça (Gl.5:4), mas jamais cairá para a perdição (Sl.17:5;66:9).
27. Isaías 46:3,4 - O crente é conduzido por Deus até o fim (Sl.121:8).
28. I Coríntios 10:13 - A tentação não pode condenar o crente (Rm.6:14,18; IIPe.2:9).
29. João 4:14 - O crente jamais terá sede (Lc.16:24).
30. João 5:24 - O crente já passou da morte para a vida.
31. Romanos 6:8,9 - O crente já morreu com Cristo (IITm.2:11).
32. I Pedro 1:3,4 - O crente foi regenerado para uma viva esperança.
33. I Pedro 1:23 - O crente foi regenerado pela Palavra de Deus.
34. I João 3:9 - O crente foi regenerado pelo Espirito Santo (Jo.3:5; Tt.3:5).
35. João 6:37-40 - O crente jamais será lançado fora.
36. João 6:47 - O crente já possui a vida eterna (IJo.5:11-13; ITm.6:12).
37. João 10:28 - O crente não pode ser arrancado da mão do Filho.
38. João 10:29 - O crente não pode ser arrancado da mão do Pai.
39. Lucas 15:3-10 - Há alegria no céu por um pecador que se arrepende.
40. João 10:27 - O crente é conhecido do Senhor (Jo.10:14; IITm.2:19; ICo.8:3; Gl.4:9; Mt.7:21-23).

Tudo o que Deus fez, faz e continuará fazendo na vida dos Seus foi para a Sua própria glória e satisfação. Por isso leia, entenda, medite e desfrute estas promessas.

Edécio Augusto.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

20 RAZÕES QUE GARANTEM A SEGURANÇA DO CRISTÃO - 1ª PARTE.


Ao fazer minhas devocionais em Efésios posso ver com que profundidade o Espírito Santo usou o apóstolo Paulo para escrever as maravilhas que Deus realizou pelos Seus, antes mesmo da fundação do mundo, ao nos elevar a uma posição de honra em Cristo Jesus.
Enquanto o Espírito me convece cada vez mais da minha segurança em Cristo eu pergunto para Deus: Como pode uma pessoa que se diz crente, salva, declarar que a salvação não garante a nossa segurança podendo perdê-la?
Qual o conhecimento que este crente tem de Deus?

Nenhum!

Abaixo estão 20 razões que provam a nossa segurança em Cristo, não existindo a menor possibilidade de se perder a salvação.
Durante quatro dias, em cada um deles eu vou registrar estas 20 razões que a Bíblia atesta garantindo a nossa salvação.

O autor desta obra é desconhecido, podendo ser considerada uma mensagem direta de Deus para os eleitos.

01. Gênesis 7:16 - Sendo a arca um tipo de Cristo (IPe.3:20,21; Rm.3:6:4), o crente está seguro nele (Cl.3:3; Ap.3:7).
02. Efésios 4:30 - O crente está selado no Espirito Santo (Ef.1:13; IITm.2:19), e este selo é inviolável e irrevogável (Es.8:8; Dn.6:12).
03. II Coríntios 1:22 - O crente tem o penhor do Espirito Santo como garantia segura e inabalável (IICo.5:5).
04. Gálatas 3:15 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão (Gl.3:29), uma aliança irrevogável.
05. I Coríntios 11:25 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança incondicional, selada com sangue (Jr.34:18, 19; Gn.15:12-21), e não com sapato (Rt.4:7,8) ou com sal (Nm.18:19; Lv.2:13).
06. Gênesis 15:12 - Deus fez com o crente, na pessoa de Abraão, uma aliança unilateral (o rompimento da aliança só seria possível se Deus morresse).
07. Jeremias 31:31-33 - Mediante a nova aliança (com sangue), o temor do Senhor é insuflado no coração do crente (Jr.32:39,40) para que não se aparte de Deus (Hb.3:12;8:8-13; Ez.36:26,27).
08. Salmos 12:7 - O crente é guardado por Deus, do mal que há no mundo.
09. Salmos 17:8 - O crente é guardado por Deus como a menina dos Seus olhos.
10. Salmos 25:20 - A alma do crente é guardado por Deus (Sl.97:10).
11. Salmos 37:28 - O crente é preservado para sempre.
12. Salmos 12l:5-8 - O Senhor guarda o crente; guarda a sua alma de todo o mal; guarda a sua saída; guarda a sua entrada; e o guarda para sempre.
13. Salmos 145:20 - O Senhor guarda os crentes que O amam.
14. Jeremias 31:3 - O amor de Deus para com o crente é eterno.
15. Jó 5:19 - O crente é guardado do mal (Sl.91: Jo.17:9-26).
16. I João 5:18 - O crente é guardado do maligno (IITs.3:3; Jr.31:11).
17. Judas 24 - O crente é guardado para não tropeçar (ISm.2:9; Is.63:13).
18. João 11:9 - A fé do crente não lhe permite tropeçar (Rm.9:31-33).
19. Provérbios 10:25 - O crente tem perpétuo fundamento (IITm.2:19; ICo.3:11).
20. I Pedro 1:5 - O crente é guardado pela fé no poder de Deus.

Leia com atenção os textos bíblicos, entenda, confie e descanse. Em Cristo, a nossa segurança é completa, é eterna. Mesmo que paremos, Deus jamais vai parar de completar a obra que Ele mesmo começou nas nossas vidas.
Não acredite no homem, acredite na Palavra de Deus - a Bíblia Sagrada.

Edécio Augusto.

domingo, 7 de dezembro de 2008

A ESPERANÇA DE UMA VIDA FELIZ.

EM CRISTO A PESSOA TEM ESPERANÇA PARA VIVER UMA VIDA FELIZ.

Infelizmente, ainda é grande o número de pessoas que acham que de ilusão também se vive. Muitas delas ficam imaginando que um dia o prêmio da mega-sena vai ser dela e com esta ilusão fica planejando a sua vida, na esperança de que isto a qualquer momento pode acontecer e nesta situação, este mal lhe causa certa ansiedade, inquietação, porque acaba não ganhando nada. Entra semana, sai semana e o resultado é sempre o mesmo – quase que eu ganho, acertei duas dezenas e os outros números passaram raspando – mas ficou só no “quase”. Chega na próxima semana a esperança continua, ou melhor, a ilusão. O pensamento é positivo e com isto a aposta é cada vez maior, mas o resultado é sempre o mesmo: “quase”.
As pessoas procuram de todas as formas encontrarem a felicidade para acabarem com os problemas e não terem mais que viver com eles. Para isto procuram uma forma de enriquecer com facilidade, da noite para o dia e esquecem que ao ganhar um premio da mega-sena, as coisas podem é piorar ao invés de melhorar.

Não resta a menor dúvida que o dinheiro é necessário e quando bem administrado ajuda bastante, mas nunca se soube na história da humanidade que o dinheiro em grande quantidade, as riquezas, foram a razão da felicidade e alegria das pessoas.
Com isto eu não estou dizendo que a pobreza é o melhor caminho e que a pessoa não deve se preocupar em levar uma vida bem sucedida. Não!

Seja como for, a melhor forma de viver a vida, com ou sem dinheiro, tendo ou não isso ou aquilo, em Cristo a pessoa é colocada numa posição de honra.

Em Efésios 1 o primeiro parágrafo da carta nos revela o que foi que Deus fez por aqueles que Ele mesmo escolheu para Si nos abençoando de uma forma incompreensível. Os versículos 3 a 5 diz o seguinte:

“Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que nos tem abençoado com toda sorte de bênção espiritual nas regiões celestiais em Cristo, assim como nos escolheu nele antes da fundação do mundo, para sermos santos e irrepreensíveis perante ele; e em amor nos predestinou para ele, para a adoção de filhos, por meio de Jesus Cristo, segundo o beneplácito de sua vontade, ... ”

Você consegue enxergar o que Deus nos dá em Cristo?
Quando a pessoa tem o entendimento e descansa nestas verdades, nada, absolutamente nada que esta vida possa nos proporcionar de “feliz”, pode superar esta graça irresistível através de Jesus Cristo que Deus preparou para aqueles que Ele escolheu.
Portanto lembre-se que:

EM CRISTO A PESSOA TEM ESPERANÇA PARA VIVER UMA VIDA FELIZ.

Edécio Augusto.

sábado, 6 de dezembro de 2008

NINGUÉM AGRADA A TODOS.

NINGUÉM AGRADA A TODOS, MAS PODEMOS AGRADAR A DEUS PELA FÉ.

Agradar pessoas é difícil algumas até impossível e quando não agradamos nos frustramos porque sempre procuramos passar uma imagem positiva para que as pessoas vejam que somos: bons, agradáveis, amigos, sinceros.
Quem é que não gosta de ouvir elogios que levantam o astral? Por exemplo:

• Obrigado pela tua atenção e carinho!
• Eu admiro muito a tua coragem!
• Você tem um coração muito bom, você é muito amigo (a)!
• Eu gosto muito de você, eu te amo!
• A sua presença é sempre bem-vinda!


Por outro lado tem pessoas que só conseguem ver o negativo e mesmo que vejam o melhor elas encontram sempre um motivo para reclamar e falar mal por não saber elogiar, foram acostumadas assim.

Todos nós seres humanos estamos prontos a ver mais as falhas, defeitos e nos esquecemos das qualidades, mesmo que elas sejam notórias. É por isso que quando realizamos uma tarefa e cumprimos com os nossos compromissos não devemos fazer com a intenção de sermos vistos, observados; devemos fazer porque ao fazer não fazemos mais do que a nossa obrigação.
Podemos até pensar que ninguém é obrigado a fazer coisa alguma para quem quer que seja, porém, quando fizer, não fique esperando elogios e nem faça para depois pedir um favor em troca do que fez. Isto é fazer por interesse próprio e Deus não se agrada desta atitude.

Em Atos 5.19 na segunda parte do versículo está escrito:

"Antes, importa obedecer (agradar) a Deus do que aos homens."

Quando procuramos fazer tudo com o propósito singular de agradar a Deus aqueles que estão ao nosso redor são beneficiados. Mesmo que eles não consigam elogiar eles perceberão o agir de Deus em suas vidas, pois ali está alguém que age por fé.

Portanto lembre-se que:

NINGUÉM AGRADA A TODOS, MAS PODEMOS AGRADAR A DEUS PELA FÉ.

Edécio Augusto.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

CONFIE NAS PROMESSAS DE DEUS.

DEUS TEM PRAZER EM CUMPRIR AS SUAS PROMESSAS EM NOSSAS VIDAS.

Muitas vezes achamos que temos o dever e o compromisso diante de Deus de ficarmos tentando descobrir o sentido das passagens obscuras registradas na Bíblia.
Creio que a Bíblia de Gênesis a Apocalipse é obra divina, ou seja: Deus apenas usou homens para que eles escrevessem aquilo que Ele queria que fosse escrito e assim a Bíblia chegou até nós, para a nossa salvação e fortalecimento (2 Pe 1.20,21).
Quando estudamos a Bíblia crescemos e adquirimos discernimento para vivermos com sabedoria neste mundo cheio de filosofias enganosas, humanas e malignas.
Comece a buscar o conhecimento do Senhor através das Suas promessas para a tua vida e passe a confiar nelas no teu dia a dia e use em suas meditações, orações e prática de vida.
Eis algumas delas.

Não cesses de falar deste Livro da Lei; antes, medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer segundo tudo quanto nele está escrito; então, farás prosperar o teu caminho e serás bem-sucedido. Não to mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o SENHOR, teu Deus, é contigo por onde quer que andares. (Js 1.8,9).

Bem-aventurado o homem que não anda no conselho dos ímpios, não se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite. Ele é como árvore plantada junto a corrente de águas, que, no devido tempo, dá o seu fruto, e cuja folhagem não murcha; e tudo quanto ele faz será bem sucedido. (Sl 1.1-3).

O SENHOR é a minha luz e a minha salvação; de quem terei medo? O SENHOR é a fortaleza da minha vida; a quem temerei? Quando malfeitores me sobrevêm para me destruir, meus opressores e inimigos, eles é que tropeçam e caem. (Sl 27.1,2).

Espera pelo SENHOR, tem bom ânimo, e fortifique-se o teu coração; espera, pois, pelo SENHOR. (Sl 27.14).

Ao anoitecer, pode vir o choro, mas a alegria vem pela manhã. (Sl 30.5).

Deus é o nosso refúgio e fortaleza, socorro bem presente nas tribulações. (Sl 46.1).

Restitui-me a alegria da tua salvação e sustenta-me com um espírito voluntário. (Sl 51.12).

Escuta, ó Deus, a minha oração, dá ouvidos às palavras da minha boca. (Sl 54.2).

Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda. (Sl 139.16).

Medite nestas e em outras promessas diariamente e lembre-se sempre que:

DEUS TEM PRAZER EM CUMPRIR AS SUAS PROMESSAS EM NOSSAS VIDAS.

Termine bem o ano de 2008 para começar bem 2009. As promessas bíblicas são as melhores opções por toda a nossa vida.

Edécio Augusto.