terça-feira, 26 de maio de 2009

POR QUE SER OTIMISTA?

O homem, criado um ser religioso, é dependente da fé. Ele tem uma mente e habilidades de raciocínio, assim com tem pulmões e o poder de respiração. Mas a razão não caracteriza a natureza do homem, não mais do que a respiração. O homem é uma criatura de fé porque foi criado e colocado num mundo que é maior que ele, e que não lhe deve sua existência ou explicação. Ainda, regularmente elevamos nós mesmos como paradigmas de sabedoria e entendimento, algumas vezes mesmo enquanto professamos dependência de Deus.
Há vinte e três anos, quando estava me preparando para deixar a Virgínia do Norte e vir trabalhar com meu pai na Chalcedon,2 um ministro comentou comigo que ele gostava das idéias do meu pai, exceto sua crença no pós-milenismo: “Simplesmente não vejo isso acontecendo no mundo de hoje”, ele disse. Eu tenho ouvido muitos comentários similares desde então. Mas suas palavras denunciam o erro de seu pensamento. Ao falar do que via, ele não estava falando sobre escatologia, que é a crença sobre o fim dos tempos. Ele estava falando sobre presciência ou previsão, conhecimento pessoal do que está por vir. Ele poderia olhar ao seu redor e racionalmente dizer que seus olhos não viam e sua mente não podia detectar nenhuma evidência da vitória de Deus dentro da história. Mas previsão é a base mais fraca para algo, especialmente para o otimismo. Ela não é de nenhum valor quando sabemos que somos tão falíveis. Previsão é geralmente sobre ver o presente e extrapolá-lo para o futuro. Escatologia não é sobre o que vemos e entendemos, nem é sobre o que pensamos. É sobre o que cremos sobre o fim da existência humana. Podemos ser otimistas sobre o nosso fim e o mundo que vemos ao nosso redor, se cremos em Deus. Podemos ser otimistas porque cremos em Quem Ele é e no que Ele diz. Nossa escatologia, ou doutrina das últimas coisas, deve proceder da nossa teologia, ou doutrina de Deus. É nossa doutrina de Deus que determina nossa visão das últimas coisas. Alguns com crenças bem negativas sobre o final dos tempos são bem otimistas. Isso pode ser verdade porque é uma grande fé em Deus que torna alguém otimista. A despeito dos cenários sombrios do fim dos tempos, muitos ainda têm grande confiança por causa de sua fé em Deus.
O que cremos não deve ser baseado no que vemos; essa é a falácia do racionalismo. Se você é um racionalista, sua mente pode levá-lo a quase todo lugar e convencê-lo de sua sabedoria nisto. O que cremos sobre o fim dos tempos deve ser baseado sobre em Quem cremos; devemos ver a grande figura. A história está nas mãos de Deus. Ela tem um princípio e um fim. Deus estava, está e sempre estará no trono. Portanto, podemos estar confiantes que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus. Sabemos que a nossa vitória sobre o pecado e a morte está assegurada por causa da expiação de Cristo há dois mil anos. Por que não ser otimista, quando “as aflições deste tempo presente não são para comparar com a glória que em nós há de ser revelada” (Rm. 8:18)?
Assim, por que os cristãos tendem a ser tão pessimistas? Eles tendem a ver somente o que enxergam com os olhos. Isso é racionalismo, mas a Escritura nos diz para vermos as coisas em termos do que cremos. A Escritura chama isso de andar pela fé. Servimos a um Deus poderoso. Quão poderosa é a nossa fé nele?
Quando vemos somente com os nossos olhos (como os bons racionalistas fazem), colocamos o foco em nós mesmos e no mundo. Vemos todo o pecado, mal e rebelião. Vemos tanto que podemos começar a pensar nisso como normativo. Mesmo aqueles com boa teologia podem se focar tanto sobre o mal, que colocam mentalmente o reino de Deus numa área remota, que é inconsistente com sua confissão. Os otimistas teóricos e teológicos são também freqüentemente pessimistas na prática. Por anos meu pai teve um cartão amarelado em sua geladeira, no qual líamos: “Por que orar, quando você pode se afligir?” É somente andando em termos da nossa fé que evitamos olhar ao nosso redor e sermos consumidos por aflição e pessimismo.
Os homens tendem a pensar e agir em termos do seu entendimento do que vêem (tanto física quanto teologicamente) diante deles. E a teologia do fim dos tempos de maldição e desgraça tende a desencorajar mesmo aqueles com fé genuína e submissa. Se eles são ensinados a crer que Deus é instrumental no declínio do mundo, eles devem sobrepujar uma grande tendência para não agir de uma maneira derrotista. Algumas vezes seu desejo de ser otimista toma um lado peculiarmente distorcido e obscuro. Tenho ouvido muitas vezes: “Não é maravilhoso que haja tanto mal? Isso significa que Jesus está vindo em breve.” Então também, há uma lógica para o pessimismo se você crê que Deus escolhe estar às margens da história.
Requer-se esforço extremo para não agir e pensar em termos do que você crê. Se você crê que o mal deve chegar para controlar o mundo, você se sentirá sem esperança e vencido em suas várias manifestações. Poucas de tais pessoas podem evitar o escapismo e derrotismo resultante. É totalmente correto entristecer-se com o pecado e lamentar o mal. Cristo chorou sobre Jerusalém e por Lázaro. Mas sempre devemos tomar consolo não no que vemos, mas em Quem cremos. O Salmista nos diz para esperarmos em Deus. Quando estamos confiantes que nossos tempos estão nas mãos soberanas e cuidadosas de Deus, podemos aprender a esperança porque o fim dos tempos está nessas mesmas mãos. Ande por vista como um racionalista e seu futuro será um de aflição e pessimismo. Ande pela fé e o futuro será tão brilhante quanto Deus é bom.

Mark R. Rushdoony - Tradução: Felipe Sabino de Araújo Neto1

segunda-feira, 25 de maio de 2009

EMPECILHOS À ORAÇÃO.

ORAR CERTO É PENSAR CERTO, AGIR CERTO E VIVER CERTO.

Tudo que impede oração impede santidade. Quando tudo que nos impede de orar certo for removido, o caminho estará aberto para um rápido avanço na vida espiritual. Se pudéssemos contar, dia por dia, as orações que não alcançam resultado algum, que não beneficiam o homem, nem influenciam a Deus, ficaríamos pasmados ao ver os números.
Precisamos de homens e mulheres que possam alcançar a Deus e receber amplamente das suas reservas inesgotáveis. A igreja é profundamente afetada pelo materialismo da sua época. Os interesses da terra excluem os do céu, o tempo eclipsa a eternidade, um ousado e ilusório humanitarismo destrói a adoração, e a compreensão essencial de Deus é deturpada.
Homens e mulheres que saibam orar, e que possam projetar Deus e suas divinas instituições na terra com eficiência redentora, são nossa única saída. A igreja poderá caminhar com triunfo às suas conquistas finais sem possuir riqueza, tendo que enfrentar pobreza ou desprezo, ou sendo desacreditada pelo mundo e rejeitada pela cultura e sociedade; mas sem homens e mulheres que saibam orar, não conseguirá derrotar nem o inimigo mais frágil, nem ganhar um único troféu para seu Senhor.
Pode fechar seus redutos de aprendizagem, seus oradores eloqüentes podem ser silenciados para sempre, mas suas orações serão ainda mais potentes do que seu conhecimento ou eloqüência, e lhe assegurarão as mais gloriosas conquistas. Ela pode perder tudo, menos a oração da fé, e isto lhe será mais poderosa do que a vara de Arão para criar agências ou ministérios eficazes e gerar resultados tremendos. Por trás de um ministério santo e cheio de zelo e paixão tem de haver oração que prevalece, e que traga consigo um glorioso Pentecoste.

Pecado Impede Oração

"Se eu no coração contemplara a vaidade, o Senhor não me teria ouvido" (Salmo 66.18).

Os pecados do coração que não são rejeitados, ou que não estamos lutando para vencer, interrompem a oração. Oração não pode fluir do coração que nutre ou protege o pecado, que abriga pecado de qualquer espécie. O pensamento rebelde ou insensato é pecado; o olhar de cobiça ou lascívia do coração é pecado. Temos de clamar a Deus de um coração puro.

"Mãos santas" devem ser levantadas em oração. Uma mancha na mão é tão fatal para impedir a oração quanto o pecado no coração. A pessoa que ora precisa estar certa no seu coração, mas suas ações também precisam estar certas. Guardar os mandamentos de Deus e fazer o que lhe agrada nos dá segurança de que receberemos o que pedirmos dele. Pecados escondidos, ocultos por parcialidade ou por hábito, retidos por indulgência, contemporização, ou ignorância deliberada; estas coisas, como o lagarto no botão ou veneno no sangue, destruirão a flor e a vida da oração.

Orgulho Impede Oração

O orgulho em alguma forma é inerente a todos nós. Nenhuma criatura tem tantas razões para ser humilde quanto o homem; nenhuma, possivelmente, possui tantas fontes de orgulho. O orgulho destrói a humildade, gera vaidade, transfere fé em Deus para fé em si mesmo. Existe no orgulho tal senso de estar completo em si mesmo que destrói a base da oração. Sua sensação constante é: "Estou cheio e não preciso de mais nada".
O orgulhoso ora, talvez até regularmente, mas é oração de fariseu, um desfile do ego, um catálogo de bondade própria. O orgulho se esconde sob o disfarce de gratidão a Deus, louvando a Deus usando incenso do altar do ego. O orgulho se manifesta no desfile das nossas obras religiosas, na exibição de realizações, sejam religiosas ou não.
A oração precisa nascer lá de baixo. O orgulho procura os lugares mais altos, e nunca pode ser encontrado nos lugares humildes onde a oração é incubada. As asas da oração devem ser cobertas de pó. O orgulho despreza o pó da humildade, e cobre suas asas com o brilho e ouro do ego. O vazio da vaidade, o egoísmo de pensamentos centrados em si mesmo e de conversas que exaltam a própria pessoa são todos empecilhos à oração, porque declaram a presença do orgulho. Deus, de acordo com o apóstolo, resiste ao orgulho, e dispõe todos seus exércitos contra ele.

Um Espírito Que Não Perdoa

Nutrir um espírito que não perdoa impede à oração. Vingança, retaliação, um espírito inclemente, a ausência de tolerância, a falta de um espírito de misericórdia plena e total para com todos que tiverem de qualquer forma ou em qualquer medida nos prejudicado, impede a oração. Não avançaremos um centímetro enquanto não reconhecermos estes sentimentos e não pudermos declarar com sinceridade: "Perdoa-me, Deus, da mesma forma como perdôo aos outros". Quando deixamos de aplicar misericórdia a todos os males que já foram praticados contra nós, estamos automaticamente condenando nossa capacidade de orar.
Podemos orar com ira no nosso coração, mas este tipo de oração torna-se pecado. Todos estão sujeitos diariamente a serem feridos naquelas áreas onde são mais sensíveis. Porém, ter uma atitude de vingança ou desafeto para com a pessoa que causou tal ferida, congela a capacidade de orar. O espírito de perdão é como o espírito do evangelho, e este espírito precisa reinar no coração antes que a verdadeira oração possa proceder dos lábios.

Discórdia no Lar

A vida no lar, sua paz e união, afeta a oração. Discórdia no lar impede a oração. O apóstolo exorta às esposas e aos maridos para viverem no mais puro amor e mais doce união, para que suas orações não sejam impedidas. Confusão numa fonte de águas quebra a serenidade da superfície, e o fluir calmo e pacífico da corrente. Uma discórdia familiar quebra e separa todos os fios trançados que formam a oração.

Um Espírito Mundano

Um espírito mundano impede a oração. O mundo tem um efeito mais negativo sobre a oração do que todas as águas poluídas e infestadas de um brejo teriam sobre a saúde. Obscurece a visão para cima, anula os impulsos espirituais, e corta as asas das aspirações. "Pedis e não recebeis, porque pedis mal, para esbanjardes em vossos prazeres" (Tiago 4.3).
Nossas cobiças, como remanescente da mente carnal que ainda permanece em nós, são o elo que nos prende ao mundo. São a cidadela, ou as fortalezas de fronteira, das quais nosso inimigo, o mundo, ainda não foi expulso. Oramos, mas não recebemos porque o mundo dentro de nós corromperia todas as respostas.
Um coração puro, ou alguém que anseie pela pureza, é o único que pode ser confiado com respostas à oração. Enquanto nossas cobiças têm permissão para ficar, contaminam nosso alimento espiritual. Inspiram e tingem todas nossas orações com desejos mundanos. Para alcançar a Deus e receber algo dele, é absolutamente imprescindível que se esteja morto para o mundo. Se quisermos que Deus abra seus ouvidos para nós, precisamos ter nossos ouvidos fechados para o mundo.
Um coração impregnado, ou contaminado por mínimo que seja com o mundo, não conseguirá subir em direção a Deus assim como uma águia com asas quebradas não consegue subir em direção ao sol. O homem que Tiago descreve como uma onda do mar, impelido e agitado pelo vento (Tg 1.6), é o homem de espírito mundano, cujas energias espirituais e decisões são quebradas pelas influências e infusões do mundo. Ele tem ânimo dobre, metade para Deus e metade para o mundo, ora para o céu, ora para a terra. "Não suponha esse homem que alcançará do Senhor alguma coisa" (Tiago 1.7).

Falta de santidade, impaciência, ou qualquer outro espírito, pensamento, sentimento ou ação que não esteja em harmonia com o Espírito de Deus, impedirá a oração. Uma fé perturbada por dúvidas, ou que desfalece por cansaço ou fraqueza, não alcançará resultados na oração. Os elementos que enfraquecem os nervos e músculos espirituais para as grandes lutas impedirão a oração.

Precisamos de homens e mulheres que vivam onde todos os empecilhos à oração foram removidos – pessoas cuja visão espiritual foi inteiramente purificada de névoas, nuvens e escuridão, guerreiros que tem carta branca de Deus e nervos espirituais firmes para usar esta carta a fim de suprir cada necessidade espiritual.

Extraído de "Prayer and Revival" (Oração e Avivamento) por E. M. Bounds com Darryl King. Copyright 1993 por Baker Book House Company, Grand Rapids, Michigan, E.U.A.

segunda-feira, 18 de maio de 2009

QUERO SER TRATADO POR DEUS DO MEU JEITO.

NÃO SERIA NADA BOM DEUS NOS TRATAR DO JEITO QUE QUEREMOS.

O que seria de nós se Deus nos tratasse do jeito que queremos?
Tenho plena convicção de que se Deus nos tratasse como nós queremos, se ELE nos desse ou fizesse por nós tudo o que pedimos, é bem possível que nós já teríamos perecido a muito tempo.

Tem um texto bíblico que diz assim:

"Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós" (Ef 3.20)

Todos aqueles que um dia foram alcançados pela graça de Deus e receberam em Cristo o perdão de todos os seus pecados, receberam pela fé o dom da salvação e hoje sendo templos do Espírito Santo que neles habita e opera continuamente, pertencem à família de Deus.
Uma vez em Cristo, todos os que desfrutam esta graça, sabem que Aquele que os chamou das trevas para o Reino de Luz, é poderoso, e o Seu poder é tanto que não somos nem mesmo capazes de entender o quanto ELE já fez por nós.
O Deus da nossa salvação é poderoso para: ressuscitar mortos; curar enfermos, dar visão a cegos, fazer paralíticos andar e até dar carne e vida a ossos secos. ELE é tão poderoso que abriu o mar vermelho para que o Seu povo passasse em segurança e fosse livre das mãos de Faraó e neste mesmo dia ELE acabou com este rei e todo o seu exército. Ele deu, dá e continuará dando grandes vitórias ao Seu povo assim como deu a Daniel e seus amigos na fornalha de fogo ardente e o livramento da boca dos leões. ELE andou por sobre as ondas do mar e quando um dos Seus discípulos pediu para fazer o mesmo ELE assim permitiu, mas por falta de fé, este homem vacilou e afundou.

Este é o nosso problema: incredulidade!

Deus não tem mais nada para fazer por nós porque em Cristo ELE já fez tudo; nós é que precisamos fazer: AGIR POR FÉ, pois esta é a única forma de agradá-LO, pois também viver pela fé é a única forma de vida que temos para viver.
O cristão não pode viver de outra forma.

Talvez você diga: Mas eu tenho e vivo pela fé.

Só existe uma forma de saber se nós estamos vivendo pela fé: É vermos na Sua Palavra se estamos andando como Ele quer que andemos, até mesmo em pensamentos.
A partir do momento que isto estiver acontecendo na nossa vida veremos coisas grandes e maravilhosas nos alcançarem, pois todas as bênçãos que precisamos, já estão sobre as nossas vidas prontas a nos alcançar.
O que falta é: fazer a vontade de Deus e não a nossa.

NÃO SERIA NADA BOM DEUS NOS TRATAR DO JEITO QUE QUEREMOS.

Edécio Augusto.

sábado, 16 de maio de 2009

FAZENDO O MELHOR PARA DEUS.

FAZER O MELHOR PARA DEUS É DEIXAR ELE NOS ENSINAR E GUIAR.

Sempre que vamos realizar algum trabalho visando o crescimento, o fortalecimento da igreja, somos convencidos a fazer o melhor e dizemos em alto e bom som: Se é para Deus temos que fazer o melhor; se é para Deus não podemos economizar; Deus não aceita qualquer coisa; ... E temos que concordar com isso.

Mas como podemos ter a certeza de que estamos fazendo o melhor para Deus?

Em Isaías 48. 17, 18 está escrito: “Assim diz o SENHOR, o teu Redentor, o Santo de Israel: Eu sou o SENHOR, o teu Deus, que te ensina o que é útil e te guia pelo caminho em que deves andar. Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz como um rio, e a tua justiça, como as ondas do mar.”

O fato das coisas estarem dando certas não quer dizer que é Deus quem está nos ensinando e nos guiando. Precisamos ter a certeza de que Deus é quem está no controle de tudo.

O texto acima fala que é Deus quem nos guia a sermos úteis e é ELE quem nos ensina o caminho em que devemos andar. Ou seja, é Deus que nos capacita a fazermos a obra que ELE quer que façamos, isto é, de acordo com a Sua Soberana vontade. O projeto sempre foi, é e sempre será do Senhor; portanto é ELE quem vai nos dar todos os recursos que precisamos para realizar a Sua obra.
Sempre que vamos fazer alguma coisa para o Senhor e arregaçamos a manga para a realização do projeto, precisamos ter cuidado para ver se o que estamos fazendo não é por nosso próprio querer, nossa livre e espontânea vontade.
É aquela idéia: Vamos fazer assim porque eu gosto; eu acho mais bonito; eu acredito que deste jeito vai funcionar. E a obra sai mais na força do homem do que na de Deus. E digo mais: às vezes saí até “bem feito”, mas os resultados não vêm.

O texto acima está dizendo o seguinte: "Ah! Se tivesses dado ouvidos aos meus mandamentos! Então, seria a tua paz como um rio, e a tua justiça como as ondas do mar.”

Até que ponto nós estamos dispostos a ouvir os mandamentos de Deus e permitir que ELE nos ensine e nos guie pelo caminho que devemos andar e pelas decisões que devemos tomar?
Será que o que estamos fazendo – e tudo o que fazemos é para Deus – estamos fazendo da forma certa, como se fosse para o Senhor e não para os homens? (Colossenses 3. 23, 24).

• Temos orado pelo projeto que queremos realizar?
• Temos buscado a direção de Deus na Sua Palavra para realizar o projeto?

FAZER O MELHOR PARA DEUS É DEIXAR ELE NOS ENSINAR E GUIAR.

Edécio Augusto.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

NÃO SE ESCANDALIZE COM A REALIDADE.

DEVEMOS NOS ESCANDALIZAR COM OS ENGANOS, NÃO COM A REALIDADE.

Quem poderia negar o fato de que a vida está realmente difícil? Ao sairmos de casa para o trabalho, estudos, quando vamos a um compromisso, um passeio com a família, com os amigos e nos deparamos com certas situações, ficamos às vezes assustados.
Hoje, sentar na frente de um aparelho de TV, pegar uma revista ou acessamos a internet para nos atualizar, parece que isto deixou de existir, mas não. A atualidade hoje é o que eles estão mostrando: guerra, violência, seqüestros, terrorismo, tráfico, crimes de todos os tipos.
Esta é a situação que estamos vivendo e por ser assim esta é a realidade.
Ser atual é receber as informações dos acontecimentos do dia a dia, no Brasil e no mundo. Com estas informações fresquinhas ficamos atualizados, mesmo que as informações sejam as piores. E com estas, muitos se escandalizam!

Quando sentamos para ver as “atualidades” na TV, a princípio eles dão todas as notícias do dia. Em seguida eles transmitem o que eles dizem ser atualidade, mas não é, e com isso enganam a muitos com: receitas para todas as ocasiões; um bom programa para perder peso, barriga; como planejar uma boa viagem e como arrumar a mala para este passeio; como passar uma camisa; aprenda a preparar o seu currículo e muito mais; coisas que a maioria das pessoas já sabem, mas acabam ouvindo diariamente a mesma ladainha, lengalenga. Isto não é atualidade!
Na verdade de atualidade estes programas não tem nada, 80% deles são cheios de nada e recheados de vazio. Infelizmente é isto que as pessoas gostam!
Mas é este o verdadeiro escândalo, e as pessoas não percebem o quanto estão sendo enganadas e até mesmo exploradas.

É triste dizer, mas é grande o número de pessoas, inclusive eleitos do Senhor que estão caindo nestas armadilhas e até deixam de trabalhar e estudar direito em troca destes programas de TV; deixam seus compromissos com a igreja por causa de momentos disperdiçados diante de um programa destes de TV. Há até os que acabam entrando em dívidas comprando pela internet ou sendo iludidos por propagandas enganosas. De certa forma isto é um escândalo!

No Evangelho de Mateus 24.6 Jesus nos adverte dizendo:

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis (escandalizeis), porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.”

Quando você ouve as informações do dia no Brasil e no mundo, como diz o versículo acima, isto não deve nos escandalizar. Esta é a realidade e você, por pior que seja a notícia, fica atualizado e não é mais um enganado.

DEVEMOS NOS ESCANDALIZAR COM OS ENGANOS, NÃO COM A REALIDADE.

Edécio Augusto.

terça-feira, 12 de maio de 2009

DESFRUTE A BELEZA DA VIDA EM CRISTO.

A BELEZA DA VIDA E DE TODA A NATUREZA ESTÁ EM CRISTO.

A Bíblia traz uma revelação digna de atenção, quanto a declaração que a natureza faz da glória de Deus no Salmo 15. 1-3. O texto diz o seguinte:

“Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos. Um dia faz declaração a outro dia, e uma noite mostra sabedoria a outra noite. Não há linguagem nem fala onde não se ouça a sua voz.”

Todas as manhãs eu saio de casa e vou caminhando à igreja para participar da reunião de oração de 2ª a 6ª às 7h e confesso que é um momento maravilhoso, onde se reúne um número pequeno de irmã (o)s, mas que o coração é quem fala dentro daqueles 50 minutos que nos reunimos ali; é maravilhoso. Sempre que eu vou procuro ir meditando num texto bíblico, agradecendo a Deus pela vida da minha esposa e meus filhos que estão em casa se preparando para o dia de estudos, por uma experiência, ...; enfim, é uma caminhada de 40 minutos que “quase sempre” é bem proveitosa, edificante.
Hoje, ao sair de casa, estava tão descontraído que não percebi que durante um bom tempo caminhei inquieto não sei com o que; parece que eu estava me preocupando com o que me preocupar durante o dia e não conseguia porque graças ao meu bom Deus, as coisas estam indo muito bem.
Foi uma reunião de oração maravilhosa e quando eu saí do salão eu estava desfrutando a vida que Deus quer que os Seus filhos vivam a cada novo dia. A partir daí eu comecei a caminhada numa outra dimensão. Senti meu coração, minha alma, todo o meu ser agradecido a Deus. Conforme caminhava, eu olhava para as pessoas – fosse quem fosse – e via nelas um sinal da graça de Deus pelo sangue de Jesus Cristo. Contemplava o céu, as árvores e cada detalhe desta obra criadora de Deus e o louvava de forma a agradecê-LO por mais um novo dia de vida que por Sua infinita graça e misericórdia, me permitia viver.

Tem momentos na nossa vida que as circunstancias são realmente adversas que até parece que não vamos suportar as provações pelas quais passamos. Mas por pior que pareçam, devemos lembrar que o Deus que criou os céus, os mares, as aves, os animais, as árvores, as flores e tudo o mais, foi o Deus que criou a mim e a você.
Ora, se ELE cuida tão bem de tudo o que criou, não cuidaria de cada um de nós também que somos a obra prima do Seu infinito amor e graça?

Entenda que a natureza não pode fazer nada por mim e nem por você, a não ser nos levar a lembrar que Deus existe e que ELE está sempre pronto a fazer o melhor por nós através do Seu infinito amor e graça; e isto ELE fez entregando-SE a uma morte de cruz pagando todos os nossos pecados que nos impedem de ver, entender e aceitar as maravilhas que Jesus tem para operar em cada um de nós se nos voltarmos para ELE e aceitá-LO em nossas vidas como o nosso Único e Suficiente Salvador.

A BELEZA DA VIDA E DE TODA A NATUREZA ESTÁ EM CRISTO.

Edécio Augusto.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

POR QUE PREGAR O EVANGELHO?

Pregar o Evangelho é meu privilégio, mas não é o encurralamento de Deus!
O mandamento para pregar ao mundo é parte da Graça divina de fazer dos homens Seus cooperadores no semear o bem na Terra, mas não é porque sem o homem e sua boa disposição Deus não tenha como se comunicar com quem Ele bem deseje.
Pregar não é um mandamento para anjos, mas para homens. No entanto, quando os homens não pregam, os anjos pregam.
Sim, se os homens não pregam o Evangelho, tudo o mais prega... A Natureza prega, os rios pregam, as árvores pregam, os jumentos pregam, as mulas pregam, as pedras pregam...
“Por toda a terra se faz ouvir a Sua voz”.

Sim, todos os dias e a todo o momento Deus está falando...
Está falando nas montanhas distantes do Tibet. Está falando nas ilhas perdidas do Pacifico. Está falando nas tribos silenciosas da África. Está falando com índios puros... Está falando com prostitutas que se deram como pão ao diabo a noite toda... Está falando até com crentes...
Sim, Ele fala por toda a terra...
Fala por sonhos, pela consciência, pela memória de um tempo bom, pela recordação de bons conselhos, pela cogitação do bem gerado pelo Espírito Santo, pela sabedoria silenciosa que Ele derrama sobre todos, pelo olhar simples de um filho, pela lágrima da mãe, pelo esforço amoroso de um pai, pela solidariedade de um samaritano anônimo, pela estrela que diz algo ao mago distante, pelo cicio suave que fala à viúva que ela não está só...; ou, como quase sempre, Ele fala no silencio, no intimo, como segredos de um Pai que a pessoa nem sabe que tem.
Ah, como são presunçosos e arrogantes os que pensam que se não forem Deus não terá como ir!...
Deus é! Deus está!...
Eu é que tenho o privilégio de me engajar na aventura de Deus de contar aos homens sobre o Seu amor!
Sim, pois, quando assim faço, o maior beneficiado sempre sou eu, antes mesmo de ser aquele que me dê ouvidos.
E mais:
Para mim pregar não é uma obrigação. Não! Jamais! Pregar é minha alegria, é minha impossibilidade, é minha paixão, é meu vício santificado, é minha vida, é meu sentido, é minha razão de ser.
Não pregar para mim seria como amar minha mulher sem fazer amor com ela; seria como crer que amo e nunca confessar; seria como ser apaixonado e me esconder do amor; seria como saber da vida e não contar nada a ninguém; seria como ver e a ninguém esclarecer sobre o caminho...
Há muitas motivações para pregar...
Muitos pregam para ficar famosos, para terem uma posição fácil, para arrecadarem sem esforço, para suscitarem inveja em outros, ou mesmo por mera disputa de poder e crescimento...
Outros pregam por se considerarem incompetentes para fazerem qualquer outra coisa... Então, por exclusão, sentem-se chamado pela incompetência para o “ministério da Palavra”.
Entretanto, quando alguém prega apenas por amor, esse logo notará que quanto mais pregue, mais a pregação forjará caráter nele mesmo. Ou seja: pregar com amor trás a Palavra para dentro da gente, na forma de caráter e de conteúdo natural do ser.
Portanto, pregue para o bem de todos, mas, sobretudo, para o seu próprio bem.
Entretanto, saiba:
Se você não for, as pedras rolarão..., e dirão a todos os que necessitem aquilo que os homens pedrados se negam a falar com amor.
Ó Espírito Santo! Derrama o amor de Deus sobre os homens no dia de Hoje!

Caio Fábio.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

DEUS GOVERNA OS CORAÇÕES DOS MAUS.

DEUS GOVERNA OS CORAÇÕES DOS MAUS PARA A AÇÃO EM FAVOR DOS BONS.

o esmerado estudo da Escritura mostra que Deus não somente dirige para as boas ações e para a vida as boas vontades dos homens, que ele torna boas, embora sejam más, como também mantém sob o seu poder todas as vontades em geral. Ele as inclina como quer e quando quer, seja para prestar favores a uns, seja para infligir castigos a outros, de acordo com Sua vontade, obedecendo a desígnios que são certamente ocultos, mas sempre justos.

Deparamos, por exemplo, com alguns pecados que são castigados de outros pecados, como os vasos de ira, prontos para a perdição, como diz Paulo (Romanos 9.22). Assim foi o endurecimento do Faraó, cuja razão foi a necessidade de o Senhor manifestar-lhe seu poder (Êxodo 7.3; 10.1). Assim foi a fuga dos israelitas na presença de seus inimigos da cidade de Hai; foram tomados pelo medo e fugiram. Isto lhes aconteceu como vingança do pecado com as circusntâncias com que merecia ser vingado. Refletem o fato as palavras do Senhor a Josué: Israel não poderá ter-se diante de seus inimigos (Josué 7.4-12). O que significa: não poderá ter-se? Por que não puderam resistir pela força do livre-arbítrio e, com a vontade enfraquecida, fugiram tomados de medo? Não seria porque Deus domina até as vontades humanas e deixa serem invadidos pelo temor aqueles que Ele assim quer quando cheio de ira? Os inimigos de Israel não lutaram por vontade própria contra o povo de Deus conduzido por Josué? No entanto, diz a Escritura: Porque tinha sido desígnio do Senhor que os seus corações se endurecessem e combatessem contra Israel, e que fossem derrotados (Josué 11.28).

Aquele malvado filho de Jêmini não maldizia o rei Davi por sua própria vontade? Contudo, o que disse Davi, cheio de verdadeira, sublime e piedosa sabedoria? Que importa a mim e a vós, filhos de Sárvia? Deixai que amaldiçoe, porque o Senhor lhe permitiu que amaldiçoasse Davi, e quem se atreverá a dizer: Por que ele fez assim? Em seguida, a Escritura, elogiando o sentimento do rei e como que repetindo desde o princípio, diz: E o rei disse a Abisaí e a todos os seus servos: eis que meu filho, que eu gerei das minhas entranhas, procura tirar-me a vida; quanto mais agora um filho de Benjamin! Deixai-o maldizer, conforme a permissão do Senhor; talvez o Senhor olhe para a minha aflição, e me dê bens pelas maldições deste dia (2 Samuel 16.5-12).

Qual a pessoa inteligente que chegue a entender como o Senhor disse a esse homem que amaldiçoasse Davi? Não o disse mandando, caso em que deveríamos louvar-lhe a obediência. Mas porque Deus, por um desígnio oculto e justo inclinou Sua vontade já dotada de maldade, está escrito: O Senhor lhe permitiu. Se Deus tivesse mandado e ele tivesse obedecido, mereceria louvor e não castigo, o qual, conforme sabemos, sobreveio-lhe posteriormente. E sabemos também a causa de o Senhor que maldicesse Davi, isto é, a causa de tê-lo feito cair nesse pecado: Talvez o Senhor olhe para a minha aflição e me dê bens pelas maldições desse dia.

O episódio revela que Deus se serve dos corações dos maus para louvor e ajuda aos bons. Assim procedeu ao servir-se de Judas para trair a Cristo, e dos judeus, para a sua crucificação. Qtod bens proporcionou desse modo aos povos fiéis! E se utiliza também do próprio demônio, mas para o bem, a fim de exercitar e provar a fé e a piedade dos bons. Esse proceder em nada favorece o Senhor, que tudo conhece de antemão, mas a nós necessitados de que essas coisas aconteçam.

Absalão não escolheu livremente o conselho que não o favoreceu? Mas ele o fez porque o Senhor ouvira a oração de seu pai, que assim suplicara. Por isso diz a Escritura: Por disposição do Senhor foi abandonado o útil conselho de Aquitofel, para que o Senhor fizesse cair o mal sobre Absalão (2 Samuel 17.14). Disse conselho útil, porque no momento favorecia a causa, ou seja, a luta contra o pai, contra o qual se rebelara. Seguindo o conselho de Aquitofel, conseguiria exterminar o pai, se Deus não o tivesse inutilizado, atuando no coração de Absalão para rejeitar tal conselho e preferisse outro que não o favorecia.

Santo Agostinho.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

O MEDO DE INVESTIR.

QUANDO FAZEMOS UM BOM INVESTIMENTO A PRIMEIRA IMPRESSÃO É DE PERDA E NÃO DE GANHO.

Quem é que não gosta de estar sempre com um dinheiro no bolso. Eu confesso que não só eu, como qualquer pessoa, não gosta de sair sem dinheiro.
O pior é que a maioria, quando está com dinheiro, gasta de forma errada, sem planejar e depois se arrepende da forma como gastou. Isso é o que mais acontece. No outro mês chegam as contas dos cartões de créditos, boletos e em muitos casos a dívida vai acumulando.
No geral, as pessoas não tem medo de gastar; só depois que consomem é que vem a preocupação e o arrependimento.

Por outro lado, há aqueles que gostam de investir. Mas é interessante que sempre que pensamos em fazer um investimento nos preocupamos em ficar sem nada porque estamos acostumados ao consumo. Somos seres consumidores e por isso não gostamos de investir, temos medo.

Há muitos anos atrás, o empresário Antonio Ermírio de Moraes numa entrevista na TV disse: Um dos maiores problemas num país, é a falta de capacidade da parte de muitos empresários para investir, eles tem medo. E concluiu dizendo: O segredo está no investimento.

Você já parou para pensar que enquanto não investimos não podemos esperar lucros? Como é possível esperar que eu melhore, seja na área que for se eu não investir?

Quando se fala em investimento, pensa-se mais em dinheiro, mas não é isso!

Se fizermos uma avaliação das áreas da nossa vida que estamos perdendo vamos ver que é por falta de investimento. Por exemplo:

- Estamos investindo de forma correta no nosso casamento. Como estamos tratando nosso cônjuge?

- Estamos investindo com sabedoria no na vida dos nossos filhos dando exemplo, atenção, amor, disciplina, lazer, ...

- Estamos nos empenhando na nossa disciplina em relação aos estudos?

- Como está o nosso investimento no trabalho?

- Estamos administrando bem o nosso tempo em relação a Deus, a igreja?

Estas e outras áreas na nossa vida, quando damos atenção a elas, temos um preço a pagar e por isso quando assim fazemos, de certa forma, parece que vamos entrar no prejuízo.
Pense nisso e lembre-se:

QUANDO FAZEMOS UM BOM INVESTIMENTO A PRIMEIRA IMPRESSÃO É DE PERDA E NÃO DE GANHO.

Mas a Bíblia diz nas palavras (estas corretas) de Elifaz, um dos amigos de Jó:

Se projetas alguma coisa, ela te sairá bem, e a luz brilhará em teus caminhos. (Jó 22.28)

Edécio Augusto.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

A DOR DA PERDA PELA MORTE.

Eu já perdi meu pai e alguns parentes, mas nada é mais difícil para uma mãe que perde um filho e também para um filho que perde uma mãe. De um jeito ou de outro, a morte deixa marcas para o resto da vida: a saudade, a lembrança.
Na minha família, a pessoa mais chegada que faleceu há uns meses atrás foi uma tia bem idosa (98 anos) e o meu cunhado, casado com uma de minhas irmãs. Algumas vezes, conversando com ela por telefone eu perguntava por ele como se ainda estivesse entre nós. É estranho, mas a presença da pessoa que partiu – dependendo do relacionamento que havia – permanece.
Se isto acontece com um familiar, eu fico imaginando a dor principalmente de uma mãe que perde um filho (a), ou de um filho (a) que perde a mãe, o pai; não é nada fácil.

Neste final de semana, uma irmã muito querida em nossa igreja perdeu sua mãe que foi um exemplo de mulher na obra do Senhor. Foi também uma mãe e avó extraordinária. Hoje, quando ela foi à reunião de oração, podia-se perceber a necessidade que ela transmitia de algo que pudesse preencher a ausência da sua querida mãe.
Para quem está ali ao lado da pessoa tentando “consolar” é muito difícil, pois as palavras nesta hora somem; mas sempre tem aqueles que encontram uma mensagem bíblica correta e dizem: Isto vai passar, ela está com o Senhor; não chora não.
Diante disso eu lembrei de uma mensagem que eu ouvi num culto fúnebre e que no final o pastor disse:
Eu sei o que é a dor da morte, pois num curto espaço de tempo eu perdi meu filho, um irmão querido e por fim minha esposa. Confesso que é uma dor irreparável. Para concluir ele disse: Deixe a pessoa chorar, não pensem que isto é errado na vida daquele que tem Jesus.
Segundo a Bíblia, no Salmo 116. 15 está escrito:

“Preciosa é à vista do SENHOR a morte dos seus santos.”

A morte daquele que parte com Jesus é preciosa para Deus, pois é ELE mesmo quem chama os Seus para estar com ELE na glória. Sabemos que isto é maravilhoso; mas para nós, por mais que tenhamos este entendimento e aceitemos como verdade, a dor da separação permanece. Eu entendo que esta é uma dor que Deus abranda, mas não tira, pois a morte é uma realidade em cada um de nós. É uma experiência pela qual vamos todos passar e que nem mesmo a volta de Cristo nos impedirá de passar por ela (1 Ts 4. 13-18).

Edécio Augusto.

sábado, 2 de maio de 2009

FRASES NOTÁVEIS.

• Nenhuma doutrina é tão planejada para preservar o homem do pecado quanto a doutrina da graça de Deus (C. H. Spurgeon)

• Dizer – Esqueça a doutrina, vamos evangelizar – é tão ridículo quanto uma equipe de futebol que diz – Esqueça a bola, vamos continuar o jogo. (Peter Lewis)

• Somente a fé Reformada apresenta uma declaração adequada da revelação bíblica. (Van Til)

• Devemos aprender a Escritura e aprender a argumentar a partir da Escritura. (Vincent Cheung)

• Nunca desesperaremos enquanto tivermos Cristo como nosso líder! (George Whitefield)

• Diante da Palavra (Bíblia), todos precisam ceder. (Martinho Lutero)

• Há grande diferença entre negar coisas a si mesmo e negar-se a si mesmo. (Adrian Rogers)

• Deus promete guiar-nos, mas não para livrar-nos da responsabilidade de pensar. (John Stott)

• Não há lugar para irracionalidade e apelo à fé cega.(Vincent Cheung)

• A causa de Deus nunca corre perigo; o que ele começou na alma ou no mundo, levará até o fim. (B. B. Warfield)

• O domingo é uma instituição divina, e não há dinheiro que a pague. (Winston Churchill)

• O cristão deve ser uma doxologia viva. (Martinho Lutero)

• Minha consciência é escrava da Palavra de Deus. (Martinho Lutero)

• A espada da justiça não nos ameaça mais, mas a vara da correção paternal ainda está em uso. (C. H. Spurgeon)

• Se não houvesse Deus, a consciência seria inútil. (João Calvino)

• Um entendimento rico das verdades bíblicas e teológicas aprimorará nossas vidas de oração. (Vincent Cheung)

• Aquele que crê mal nunca pode viver bem, pois não tem alicerces. (Richard Sibbes)