segunda-feira, 23 de abril de 2012

A PRESENÇA DE JESUS FAZ TODA A DIFERENÇA.


TEXTO: João 20. 19-31.

Pergunta: Por que a presença de Jesus faz toda a diferença?
Resposta: Porque Ele ressuscitou, revelando-se como Deus que tem poder sobre a morte.    

Quando José recebeu a revelação do anjo dizendo que Maria geraria uma criança por obra do Espírito Santo, o nome dela seria EMANUEL, que quer dizer: DEUS CONOSCO. (Is 7. 14; Mt 1. 23).
Infelizmente parece que às vezes nos esquecemos desta verdade.
Você procura lembrar no seu dia a dia esta verdade ao ponto de deixar um pouquinho de lado os seus afazeres para meditar nas verdades da glória eterna e louvar a Jesus por ser Ele o Deus cheio de glória? 
Infelizmente, há pessoas que vão à igreja e quando ouvem que Deus é presente no nosso meio, que Deus é bem presente na vida dos Seus, parece que isto não faz qualquer diferença para alguns.
O texto que acabamos de ler está dentro do contexto que fala sobre a Ressurreição de Cristo, mas fala também sobre a fé. Mas a verdade, o que vemos, é uma manifestação de incredulidade por parte dos discípulos. E podemos ter certeza de que é isto o que acontece muitas vezes conosco. Portanto o texto vai nos ensinar que: A PRESENÇA DE JESUS FAZ TODA A DIFERENÇA PORQUE NOS PREENCHE COM A SUA PAZ, ALEGRIA E PODER DO ESPÍRITO SANTO. Para uma aplicação prática para as nossas vidas vamos aprender:

1.A PRESENÇA DE JESUS FAZ TODA A DIFERENÇA PORQUE NOS PREENCHE COM A VERDADEIRA PAZ (vv.19, 21 e 26). A primeira virtude que desfrutamos quando entregamos a nossa vida a Jesus é a paz com Deus, por sermos justificados pela fé (Romanos 5.1). Você sabe o que isto significa uma pessoa como eu e você, ser declarada justa e inculpável aos olhos de Deus? Só Deus para fazer isso! É só assim que podemos ter a paz que o mundo não pode dar. Foi o que Cristo falou em João 14.27.
No mundo a pessoa tem paz quando prospera. Mas infelizmente muitos crentes também pensam assim. Mas se vierem a perder o que conquistaram, perdem a paz também.
Foi isto o que os discípulos sentiram quando Cristo morreu, o medo deles era como se tudo tivesse acabado. Não entendiam ainda sobre a ressurreição (v. 9). Para eles Cristo ainda era morto. E é assim que muitas vezes a nossa fé é enfraquecida, por uma incredulidade ao ponto de nos impedir de desfrutar a paz com Deus em meio a todas as adversidades da vida. Em seguida vamos aprender que:

2.A PRESENÇA DE JESUS FAZ TODA A DIFERENÇA PORQUE NOS PREENCHE COM A VERDADEIRA ALEGRIA (20). Os discípulos estavam assustados, com medo, e a presença de Cristo levou paz aos seus corações. Mas a verdade é que toda pessoa que desfruta a paz com Deus, passa a desfrutar em seguida a alegria da salvação. Isto acontece porque na vida cristã uma virtude atrai a outra. Mas a recíproca também é verdadeira.
Lembro-me de Howard Hendrix, considerado um dos maiores pedagogos dos Estados Unidos, quando falou na 7ª semana dos pastores no SBPV em 1989 o seguinte: O crente é a única pessoa neste mundo, que tem por obrigação de viver 24 horas por dia com um sorriso bem largo no rosto. Pense nisto!

3.A PRESENÇA DE JESUS FAZ TODA A DIFERENÇA PORQUE NOS PREENCHE COM O PODER DO ESPÍRITO SANTO (v. 22). O sentimento de medo, tristeza, ansiedade, raiva, desânimo, e outros males, impedem o agir do Espírito Santo em nossas vidas, porque nestes momentos a incredulidade toma o lugar da fé. Olhando para o texto, podemos fazer a seguinte pergunta: Por que será que Cristo não soprou o Espírito Santo logo que se colocou no meio deles?
Ele não podia fazer isso, porque precisavam antes receber: A paz de Deus (a justificação pela fé). A alegria da salvação (o desfrutar a certeza da salvação). Só depois é que a pessoa é cheia do Espírito Santo.
Muitos entendem que em Cristo já são templo do Espírito Santo. E isto é uma verdade. Glória Deus!
Mas Deus quer nos encher do Seu Espírito, para sermos testemunhas autênticas.
Mas como vamos ser testemunhas do Senhor quando estamos alimentando: tristeza, medo, ansiedade? Tenha certeza que estes sentimentos inibem a ação do Espírito Santo. Por isso, Deus quer que cada filho Seu busque primeiramente a paz, a alegria para depois ser cheio do Espírito Santo (Efésios 5.16-18).

CONCLUSÃO: Levante um clamor a Deus se você está abatido(a) e faça isto todos os dias, até desfrutar:
A PRESENÇA DE JESUS QUE FARÁ TODA A DIFERENÇA PORQUE ELE QUER NOS PREENCHER COM A SUA PAZ, ALEGRIA E PODER DO ESPÍRITO SANTO. Desfrute a presença de Jesus na tua vida e certamente Deus em Sua infinita graça e misericórdia continuará te abençoando.

Edécio Augusto (Congregação Presbiteriana do Pacaembu – Uberaba – MG).



A FÉ NA RESSURREIÇÃO.


Em João 20. 1-18 temos dois assuntos de grande importância: RESSURREIÇÃO E FÉ. Acredito que a ressurreição deveria ser um tema mais ensinado no nosso meio porque a meu ver, parece que a morte de Cristo é muito mais destacada que a ressurreição. Quanto à fé, este é um assunto que recebe destaque, porém, na prática, pouco se sabe sobre a fé. Vemos no texto bíblico três personagens que dão uma demonstração de fé e que nos ajudará a avaliar como está a nossa fé em Cristo Jesus, lembrando que: A FÉ NA RESSURREIÇÃO É CERTEZA DE SALVAÇÃO. Isto porque, o que garante a nossa salvação é crer no Evangelho de Jesus Cristo que fala da: morte, sepultamento e ressurreição (1 Co 15. 3-4).
Com relação a fé, este texto mostra que Maria demonstra uma fé inativa. Pedro, uma fé contemplativa. João uma fé verdadeira. Mas o que podemos aprender sobre a fé destes três seguidores de Jesus: Maria, Pedro e João?

  1. A FÉ DE MARIA. (vv. 1, 2, 11-15). A fé que Maria demonstra ter é uma fé religiosa. A princípio, a fé de Maria aparenta ser uma fé verdadeira, ativa. Veja o que ela faz: É a primeira a chegar ao sepulcro, ainda de madrugada (v. 1). Ela corre para avisar aos discípulos e demonstra estar preocupada com o corpo de Jesus que desaparecera, demonstrando um grande interesse por Jesus, porém o Cristo morto (v. 2). Permanece chorando (v. 11). É admoestada duas vezes quanto ao choro (vv. 13, 15). Jesus fala com ela mas não O reconhece, ao ponto até de confundi-LO com o jardineiro (v. 15).
Perceba que ela faz tudo que uma pessoa religiosa faz. Corre, vai num lugar, vai noutro, chama um, chama outro, chora, ..., mas não reconhece o Cristo Ressuscitado. Sua preocupação é com o corpo de Cristo. É assim que muitos religiosos fazem. Te muita gente correndo pra lá e pra cá, cantando, indo a igreja, .... Mas e daí?  

  1. A FÉ DE PEDRO (vv. 3-7). Embora Pedro de certa forma se destacasse entre os demais por ser o homem que era, neste momento ele vacila na fé, demonstrando uma fé apenas contemplativa. Ele chega, entra no túmulo, vê e fica só analisando e se perguntando: Será que ressuscitou mesmo? Precisamos ter provas mesmo antes de nos apressarmos em dizer que Ele ressuscitou! Mesmo sabendo que o túmulo estava guardado por uma escolta (Mateus 27. 62-66), ele ainda não cria no Cristo Ressuscitado.   

  1. A FÉ DE JOÃO (v. 8). Esta sim é a fé verdadeira: viu e creu. Não é necessário falar mais nada. Ele simplesmente creu. É claro que a fé chega a nós pelo OUVIR (Romanos 10. 17), mas na época, a fé, era pelo que se via (Hb 1.1). Dependia de fatos reais e visíveis. E com certeza, o conhecimento das pessoas em relação a ressurreição era superficial (v. 9). Mas João ao ver, creu. Lembrou o que Cristo falou antes de morrer (Lucas 24.7).

CONCLUSÃO: O Evangelho de Jesus Cristo que nos proporciona a fé para a salvação (Romanos 1.16,17), por ser graça de Deus, é tão simples e ao mesmo tempo tão profundo que é impossível aceitar se não for por fé. Basta apenas crer. Mas infelizmente, a maioria dos cristãos – NÓS – complicamos muito.
Como está a tua fé? Está para uma fé mais inativa como a de Maria, contemplativa como a de Pedro, ou como a de João verdadeira.
Parece que eu estou vendo você responder: A minha fé está mais para verdadeira. Glória a Deus por isso!
Mas me responda uma coisa: A tua fé de domingo quando chega à igreja e quando vai para casa, é a mesma que você demonstra durante a semana no teu trabalho, nos teus estudos, em casa, no trânsito e em meio as adversidades?

APLICAÇÃO: Uma forma simples de avaliar se vivenciamos uma fé verdadeira, é quando aproveitamos as oportunidades da vida e falamos do amor de Deus para as pessoas destacando a importância de crermos, sem sombra de dúvida no Cristo Ressuscitado.  
Maria passou a ter fé verdadeira em Jesus só depois que O ouviu chamando-a pelo nome e deu uma resposta ao seu chamado. Cristo chama cada um da fé, diariamente, para darmos a melhor resposta que Ele quer ouvir de nós: Eis-me aqui Senhor, usa a minha vida. Foi isto o que Maria fez.
O versículo 17 está bem claro quando Cristo diz a Maria: vai ter com os meus irmãos e dize-lhes. Mas dize o que? Que Cristo ressuscitou.  Isto significa que a doutrina da ressurreição, é muito importante para o fortalecimento da fé. E jamais esqueça que a fé para a nossa salvação foi nos dada só porque Ele ressuscitou.
Com isso eu termino esta primeira mensagem no Cristo Ressuscitado dizendo:

A FÉ NA RESSURREIÇÃO É CERTEZA DE SALVAÇÃO.

Creia no Cristo Ressuscitado e certamente você viverá uma vida feliz e plena de significado.

Edécio Augusto (Congregação Presbiteriana do Pacaembu – Uberaba - MG).