O QUE AS PESSOAS BUSCAM NA INTERNET.

O QUE AS PESSOAS BUSCAM NA INTERNET PODE SER PARA O BEM OU MAL.

Luciana Ruffo, psicóloga da PUC (SP), escreveu sobre o perigo que a Internet pode afetar. Parte do seu artigo diz o seguinte:

Acessar a internet é algo tão corriqueiro quanto, digamos, apertar o botão do controle remoto para ligar a televisão ou atender o telefone, certo? Mais ou menos. Como em qualquer atividade que dá prazer, é preciso muito cuidado, pois o risco de se viciar é enorme. Assim como outras dependências - álcool, drogas e jogos - a “netcompulsão” pode tornar a pessoa refém e, por tabela, fazê-la perder o controle da própria vida.
A preocupação já chegou ao Brasil. Estima-se que pelo menos 10% dos usuários brasileiros, quase 2 milhões, já estão dependentes. Afinal, o país possui cerca de 19,3 milhões de usuários domésticos e os que mais tempo permanecem conectados à rede, à frente dos Estados Unidos e do Japão.
Desde 2002, por exemplo, o Núcleo de Pesquisa em Psicologia e Informática da Pontifícia Universidade Católica, em São Paulo, um dos pioneiros no assunto, vem trabalhando na pesquisa, diagnóstico e tratamento dos dependentes da net. Por lá passam pessoas principalmente entre 25 e 45 anos, o que já demonstra algumas das características em comum dos dependentes, como depressão ou timidez excessiva. Não é à toa que os sites mais freqüentados sejam justamente os que promovem maior facilidade de relacionamento, como as salas de bate-papo e, mais recentemente, os jogos virtuais que apresentam algum tipo de interação social, como o “second life” e o “ragnarok”. Este último, criado na Coréia do Sul, como o SL, é comunidade virtual, em que cada um vive um personagem e interagem entre si. No Brasil, já se tornou uma febre. Nos quatro primeiros meses, após seu lançamento, já contava com mais de 11 mil usuários. “Sites pornográficos e de apostas também são muito procurados”.

A sociedade condena com muita intensidade o uso de drogas como: maconha, cocaína, craque, mas por outro lado tolera o uso do álcool, fumo. Isto é um fato! Por exemplo: quando foi que você sentou à frente de uma televisão e nos intervalos de um filme ou um programa qualquer não tenha visto um comercial de bebida alcoólica?
Um outro vício que está acabando com a vida de muitas crianças, adolescentes, jovens e até pessoas adultas, idosos é a internet. Não resta a menor dúvida que quando se tem um computador com internet em casa, na escola, no trabalho, desde que usado da forma certa, para pesquisas, trabalhos, é uma excelente ferramenta; mas infelizmente, o que estamos vendo é que a internet embora tenha um lado muito positivo, tem também o seu lado negativo com um potencial capaz de destruir relacionamentos saudáveis, vidas estruturadas, assim como faz as drogas como: a cocaína, o craque, o álcool, passando a fazer parte da lista dos vícios que prejudicam a vida de toda e qualquer pessoa.
Antes, quando o meu filho mais velho que hoje está com quinze anos tinha onze, o mais novo estava com sete e não havia preocupação com a internet porque eles usavam só para joguinhos de futebol. Era divertido verem montarem seus times, campeonatos, etc. Hoje, o mais velho embora ainda brinque, mas vem descobrindo “novos relacionamentos” na internet; o que nos deixa alertas para saber o que devemos fazer daqui para frente.
Uma decisão que eu e minha esposa estamos pensando em tomar é tirar o computador do escritório e deixar no hall que separa os quartos, por onde estamos sempre passando. Acredito que ele não vai gostar, mas o mais importante é a sua vida, sendo que no futuro certamente ele vai nos agradecer.

Na Bíblia, em 1 Corintios 10.12 está escrito:

“Aquele, pois, que pensa estar em pé, olhe (cuide-se para que) não caia.”

Lembre-se que todo o cuidado que tivermos visando o nosso próprio bem, o bem dos nossos filhos, da nossa família, será sempre pouco; lembrando que:

O QUE AS PESSOAS BUSCAM NA INTERNET PODE SER PARA O BEM OU MAL.

Edécio Augusto.