sábado, 14 de fevereiro de 2009

DESPREZAR A DEUS JAMAIS.

O que anda na retidão teme ao SENHOR, mas o que anda em caminhos tortuosos, esse o despreza. (PV. 14. 2)

Muitas igrejas se preocupam com o carnaval e para tirar as pessoas deste ambiente pagão, procuram realizar bons acampamentos com excelentes temas para todos – principalmente para os adolescentes e jovens – porém, o que deve nos preocupar não são apenas os quatro dias de carnaval, mas principalmente os 365 dias no ano. Como pretendemos viver?

Quem é que não conhece pessoas que não gostam de carnaval? Todos nós sabemos que existem muitas pessoas que detestam essa data. Tem até aquelas que por medo da bagunça, da violência e do desrespeito, preferem ficar fechadas em casa.
Mas existe o outro lado da moeda que é um mal maior: quando o carnaval acaba muitas destas pessoas que foram para os retiros ou preferiram ficar em casa, voltam a fazer o seu próprio carnaval e entram na dança. Aí vem a vez delas bagunçar; e durante o ano, com exceção dos quatro dias de carnaval aprontam todas.

O pecado é um mal que aqueles que são de Deus tem a capacidade sobrenatural de evitar para agradar ao Senhor. Infelizmente o que acontece é que nos tornamos tão cegos por ele que acabamos tratando como amigo, sem que se perceba o mal maior que estamos causando em nós mesmos. É o que já sabemos: um abismo chama outro abismo.

Certa vez quando eu parei para meditar nesta verdade eu cheguei a seguinte conclusão: o pecado, o mau hábito que está querendo me dominar ou já me domina, eu tenho que tratar com dureza, com raiva e isto porque ele me leva a cometer outros pecados, fazendo com que eu despreze cada vez mais a vontade que Deus tem para a minha vida e que é boa, agradável e perfeita.

Outra coisa que eu aprendi nas minhas meditações é que a psicologia do homem ensina que o mal que me domina – eles não conhecem como pecado – deve se ter paciência, aceitar as recaídas, tem aqueles que chegam até dizer que no processo de libertação deve-se diminuir as doses aos poucos até chegar na libertação total.

Eu posso até concordar que seja assim na vida de um novo convertido e que está começando a ser discipulado, realmente precisamos dar tempo ao tempo, não resta a menor dúvida.
Mas quando eu, um macaco velho, que estou na fé há quase cinqüenta anos e já tive e ainda tenho muitas experiências maravilhosas com Deus, me vejo enredado num mal, será que eu ainda tenho que esperar, alisar o pecado, me fazer de vítima e com isso continuar dando lugar aos inimigos da minha vida que querem me levar a desprezar Deus? Jamais!
E digo mais: seja o pecado que for (pensamentos e atos), o cristão tem por obrigação de vencer, pois Deus nunca parou de operar a boa obra que ELE começou na vida dos Seus (Fp 1. 6). Ora e se ELE nunca parou, porque eu devo parar? Isto é rebeldia de minha parte.

Se eu sou verdadeiramente um filho de Deus eu estou no processo de regeneração, isto é: Deus está me reformando em todos os sentidos: costumes, hábitos, ... e sabendo disto eu não posso desprezar a Sua obra em minha vida. Ao contrário: Eu sou cooperador do Senhor.

Edécio Augusto.

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